John Mueller, do Google, destaca a importância das nuances nos atributos nofollow.

John Mueller, do Google, abordou um tweet sobre a correta utilização do atributo nofollow para SEO. Embora ele tenha concordado com o tweet, ele também destacou uma sutileza relacionada ao uso desse atributo que não tinha sido mencionada.
O tweet originou-se de um infográfico que explicava em quais situações é apropriado utilizar ou não utilizar os atributos nofollow.
Infografía sobre enlaces Nofollow
O estudo realizado em Yale explicou como a consciência do cérebro humano se desenvolve ao processar uma grande quantidade de estímulos do ambiente, ressaltando a relevância das sugestões visuais na comunicação.
Os infográficos são ferramentas eficazes para transmitir dados, pois mesclam elementos visuais com conteúdo textual.
Alguém compartilhou um infográfico no Twitter sobre a correta utilização de nofollows e mencionou John Mueller do Google, que respondeu com um comentário.
Quando é apropriado empregar links nofollow, um guia básico para profissionais de SEO. [Link do gráfico não fornecido]
— Serhii Koksharov, também conhecido como @devakatalk, postou o tweet em 10 de Maio de 2023.
O infográfico recomendou incluir o atributo rel=nofollow em um link patrocinado, o que é uma sugestão tecnicamente correta, porém não tão direta como pode parecer.
John Mueller postou no Twitter.
“O link patrocinado também é conhecido como nofollow. Além disso, se a intenção é realizar esses links para melhorar o SEO, não é desejável que o Google os identifique?”
Há mais do que apenas a tag Nofollow.
A palavra “nuance”, quando se trata de linguagem, refere-se a uma sutil variação de significado.
O tweet de John abordou a nova sutileza no atributo rel de link.
A contribuição do comentário de John foi ressaltar a existência do atributo “sponsored” em links, além do já conhecido nofollow.
A ideia transmitida é que, embora seja recomendável adotar nofollows para links de patrocínio externos, os editores têm a possibilidade de ser mais precisos em relação ao tipo de atributo nofollow utilizado.
Por exemplo, conforme mencionado por John, é possível optar por utilizar o atributo nofollow rel=”patrocinado” em vez do simples atributo nofollow.
O link com o atributo rel=”patrocinado” fornece informações adicionais ao Google sobre o link.
O termo semântica trata da interpretação do significado na comunicação verbal.
O atributo rel=”sponsored” fornece informações adicionais ao Google sobre a natureza do link externo que está sendo marcado como nofollow.
A documentação oficial do Google não fornece informações sobre como a empresa utiliza a informação semântica adicional.
A documentação oficial do Google sugere que os editores optem por utilizar as versões adequadas do atributo rel link em vez de diferentes tipos de atributos de link nofollow.
No exemplo dos links patrocinados, o tweet de Mueller reflete a orientação oficial do Google em relação aos links patrocinados, que sugerem claramente o uso de rel=”sponsored”.
Essa é a orientação formal fornecida pelo Google:
“atributo de resposta”
Identificar os links que são anúncios ou inserções pagas (comumente conhecidos como links patrocinados) com a designação “valor patrocinado”.
… Observação: Anteriormente, o uso do atributo nofollow era sugerido para esses links e ainda é uma forma válida de identificá-los, no entanto, atualmente é preferível utilizar o atributo “patrocinado”.
Devo aplicar o atributo Nofollow ao Conteúdo Gerado pelo Usuário (UGC)?
O infográfico também sugere a utilização do atributo nofollow em conteúdo gerado pelo usuário (UGC).
O UGC é constituído por conteúdo gerado por usuários de terceiros, como comentários em blogs, avaliações de usuários ou fóruns de discussão.
No infográfico há um aviso a respeito de links UGC (links compartilhados por usuários) que declara:
“Em breve você corre o risco de se tornar invasivo se não clicar nos links recomendados.”
Essa afirmação é, na realidade, incorreta.
Em termos de otimização para mecanismos de busca, não há problemas em utilizar links UGC, desde que os links externos sejam moderados de maneira adequada.
As orientações do Google são claras ao recomendar a utilização de um atributo nofollow ou rel=UGC para identificar links patrocinados.
Identifique os links que são anúncios ou inserções pagas (comumente conhecidos como links patrocinados) utilizando a indicação “valor patrocinado”.
Não há incerteza ali, trata-se de uma afirmação de “fazer isso”, não de uma sugestão que pode ser escolhida.
Diferentemente do que o Google recomenda para tratamento de links patrocinados, a empresa sugere o uso do atributo rel=”ugc” para os links criados pelos usuários.
Aqui estão as orientações do Google sobre links gerados por usuários.
Sugere-se que os links de conteúdo produzido pelos usuários, como comentários e publicações em fóruns, sejam identificados com a etiqueta ugc.
Você pode optar por retirar a atribuição de links compartilhados por membros ou usuários que tenham demonstrado consistentemente contribuições valiosas ao longo do tempo, como forma de reconhecimento e recompensa.
Portanto, é uma escolha opcional adicionar o atributo rel=”ugc” nofollow a um link.
De forma evidente, os links de saída provenientes do conteúdo criado pelo usuário não são intrinsecamente negativos ou problemáticos, nem prejudiciais para o Google, nem problemáticos para o editor, contanto que este último esteja supervisionando esses links de saída.
Se os links UGC estivessem localizados na placa ruim e problemática oposta, o Google não afirmaria que não há problemas em permitir links UGC desde que os usuários sejam confiáveis.
No entanto, existe uma condição nessa afirmação e é uma condição significativa.
Não supervisionar os links criados pelo usuário pode levar à inclusão de links para sites de spam por spammers, por vezes de forma dissimulada.
Isso pode representar um desafio para um editor.
A sutileza técnica do SEO
O SEO está se tornando mais complexo e técnico, e há muitos aspectos a serem considerados.
Uma pessoa precisa ter uma memória excepcional para recordar todos os elementos do SEO.
Mesmo para alguém com mais de duas décadas de experiência no ramo, ainda há áreas em que se recorda apenas dos aspectos principais de alguns detalhes, devido à vastidão do conhecimento envolvido.
Felizmente contamos com a presença do John Mueller para nos fazer lembrar da importância dos detalhes de tempos em tempos.
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