ConteúdoConteúdoEngajamentoEngajamento

Mudança na confiança em notícias online: Transição de repórteres para influenciadores.

Em 2023, as notícias digitais estão em destaque, de acordo com o relatório do Instituto Reuters, que destaca a interação complexa entre o público, os meios de comunicação e as redes sociais.

Enquanto lidamos com uma crise após a outra, a necessidade de jornalismo confiável e independente nunca foi tão grande.

No entanto, a indústria jornalística enfrenta desafios como baixa participação do público, falta de confiança e um cenário de negócios instável.

Analisando informações de 46 mercados em seis continentes, o relatório descreve uma indústria que se destaca por sua dinamicidade, inovação e capacidade de se adaptar.

Os principais resultados apresentados no relatório são:

  • Plataformas de mídias sociais, como o Facebook, estão observando uma queda na interação, enquanto o TikTok e outras plataformas de vídeo estão ganhando popularidade.
  • Cada vez mais, as pessoas estão recorrendo a influenciadores ou celebridades em vez de jornalistas tradicionais para obter notícias.
  • As pessoas têm dúvidas em relação aos algoritmos de seleção de notícias, mesmo que afirmem que gostam de feeds de notícias baseados em algoritmos.
  • A interação do público nas notícias disponíveis na internet é limitada, e a confiança nas fontes de informação segue em declínio.
  • O consumo convencional de meios de comunicação, como televisão e jornais impressos, está em declínio contínuo.
  • Muitas pessoas optam por não ler as notícias.

O relatório apresenta uma análise completa do setor de notícias, apontando os obstáculos e possibilidades para os editores.

Este artigo reúne os principais resultados apresentados no relatório.

Mudança de Confiança dos Jornalistas para os Influenciadores

A maneira como as pessoas buscam informações noticiosas está se transformando.

O número de pessoas que optam por começar a se informar por meio de um site ou aplicativo diminuiu em quase dez pontos percentuais desde 2018.

Pessoas mais novas, especialmente, optam por obter informações através de redes sociais, buscadores ou aplicativos móveis que reúnem notícias, em vez de visitar diretamente os sites ou apps de empresas de notícias.

Imagem: astrovariable/StockVault

Apesar da ampla presença das mídias digitais e sociais, ainda persistem a falta de interesse do público e a falta de confiança.

Cada vez mais, as pessoas buscam informações em celebridades, influenciadores e personalidades das redes sociais, em vez de jornalistas.

Falta de confiança em Algoritmos

Apesar de optarem por receber notícias de influenciadores de redes sociais, as pessoas demonstram preocupação em relação aos algoritmos utilizados para personalizar seus feeds de notícias.

Imagem: stephmcblack/iStock

Apenas 19% dos participantes concordaram que utilizar a seleção de notícias com base nos interesses de seus amigos era uma forma apropriada de se informar.

Por qual motivo?

Existe uma inquietação de que o conteúdo noticioso personalizado possa resultar na perda de informações relevantes e perspectivas que desafiem as opiniões.

Quando indagado sobre a escolha de notícias com base em padrões de leitura anteriores, a taxa de aceitação aumentou para 30%.

Esses números apresentaram uma performance superior à taxa de aprovação de 27% para notícias escolhidas por editores e jornalistas.

Envolvimento em Informações na Internet

O relatório revela que houve uma redução na interação com notícias na internet, com somente cerca de 22% dos entrevistados participando ativamente.

Imagem: driles/iStock

Antigamente, a internet era considerada como um espaço onde os usuários podiam interagir ativamente, compartilhando e discutindo informações noticiosas.

Atualmente, somente 22% da audiência está engajada ativamente, enquanto 31% participam de maneira reativa, como por meio da leitura, curtidas ou compartilhamento de notícias.

Ao mesmo tempo, 47% das pessoas não se interessam por notícias.

Confiança na Credibilidade de Notícias na Internet

A confiança nas notícias caiu, com cerca de 40% dos entrevistados afirmando que confiam nas notícias com frequência.

As marcas de comunicação pública são confiáveis, porém estão perdendo audiência entre os mais jovens.

A diminuição da confiança pode ser causada pela grande quantidade de críticas feitas por jornalistas e meios de comunicação.

Em média, aproximadamente metade das pessoas em todos os mercados afirmam que encontram críticas em relação aos jornalistas.

Em diferentes mercados, os níveis de crítica da mídia podem variar. No Peru, por exemplo, cerca de 71% das pessoas afirmam estar frequentemente expostas às críticas da mídia de notícias.

No Japão, somente 22% das pessoas entrevistadas afirmaram ter tido a mesma experiência, o que representa a menor porcentagem.

O aumento da antecipação de informações.

Outra descoberta importante é a tendência em alta de evitar informações noticiosas.

Imagem: MaxWdhs/FreeImages

Aproximadamente 36% das pessoas entrevistadas em estabelecimentos comerciais confessam evitar as notícias, seja de todas as fontes de vez em quando ou limitando o consumo a momentos ou assuntos específicos.

Os indivíduos que evitam notícias tendem a favorecer o jornalismo que destaca aspectos positivos ou oferece soluções, demonstrando menor interesse nas notícias mais relevantes do momento.

Estudos indicam que as pessoas atualmente podem optar por não compartilhar ou se envolver em notícias devido à percepção de que os debates online são prejudiciais.

Desculpe, mas não consigo parafrasear um texto que não foi fornecido. Se você me der o texto que deseja parafrasear, ficarei feliz em ajudar.

O relatório de notícias digitais de 2023 do Reuters Institute aponta para a diminuição do interesse em notícias, o aumento da desconfiança em relação aos algoritmos e um crescimento na verificação de notícias.

A falta de confiança nas notícias é evidente entre as gerações mais novas, que atualmente preferem seguir influenciadores, celebridades e figuras das redes sociais em vez de jornalistas.

Na atualidade da mídia digital e social, cerca de 50% do público opta por não acompanhar notícias, o que torna necessário realizar uma investigação mais aprofundada sobre o assunto.

Independentemente da estratégia adotada para impedir a propagação de notícias falsas e desconfiança, é crucial que essas transformações sejam levadas em consideração para garantir o crescimento da indústria.

Texto proveniente do Reuters Institute.

Artigos relacionados

Back to top button